O termo Sociologia foi criado pelo francês Auguste Comte (1798-1857), sendo este considerado o pai da Sociologia – provavelmente o primeiro pensador moderno. Comte defendia a ideia de que para uma sociedade funcionar corretamente, precisa estar organizada e só assim alcançará o progresso.

Seu esquema sociológico era tipicamente positivista, corrente com grande expressão no século XIX. Auguste Comte pretendia unificar todos os estudos relativos ao homem — como a História, a Psicologia e a Economia.

Comte buscava estabelecer leis gerais para os fenômenos naturais: o Positivismo. Em 1851, ele instituiu uma sétima ciência, a Moral. Formulou a Lei dos Três Estados, onde a evolução passa por três estados teóricos diferentes: o estado teológico ou fictício, o estado metafísico ou abstrato e o estado científico ou positivo. Essa lei a que se refere Comte relaciona o desenvolvimento cognitivo humano com o desenvolvimento do conhecimento científico.

Para ele, esse desenvolvimento (a inteligência), direciona o homem ao estágio positivo ou científico. Assim, Comte anuncia que, no momento que o ser humano atingisse o estágio positivo (maturidade) atingiria o estagio final (intelectualidade) e estaria pronto para entender a ciência da sociedade.

Comte acreditava que as sociedades deveriam ser alvo de uma abordagem propriamente científica. Assim, uma nova área do conhecimento científico, voltada para o estudo e compreensão das leis gerais que regem o mundo social humano, deveria ser formada a partir do método cientifico.

Seria com este método, que as normas e as regras gerais dos fenômenos sociais seriam entendidas, o que nos daria o poder de intervir nos problemas sociais de forma a resolvê-los e eliminá-los de nossa convivência. Comte chamou essa nova ciência de Sociologia.
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