Fenomenologia é o
estudo de como as coisas aparecem em oposição a como pensamos que aparecem. A
fenomenologia estuda como as coisas são apresentadas ou representadas, Os
filósofos fenomenologistas tentam ir além da aparência, ou superfície sensível,
para revelar a natureza da consciência em si.
São
filósofos de destaque na fenomenologia: Edmund Husserl (1859-1938); Martin
Heidegger (1889-1976) e Maurice Merleau-Ponty (1908-1961).
Como
vimos, a fenomenologia é uma corrente de pensamento filosófico desenvolvida no
século XX e começou com Edmund Husserl,
que inventou um novo jeito de observar o mundo, a que chamou de “fenomenologia”, isto é, “como as coisas se parecem”. Husserl
quis encontrar um método óbvio de medir a realidade.
Husserl foi o fundador da
fenomenologia. Seu método era
descrever exatamente como a realidade
se apresenta à consciência. A
filosofia de Husserl começa com o que ele chamou de “ponto de vista natural”, ou seja, o mundo cotidiano experimentado
por cada indivíduo.
Esse método
consistia em realizar uma “redução fenomenológica” dessa experiência. E isso
leva a ignorar todas as suposições pessoais, filosóficas e até científicas
previamente adquiridas sobre uma coisa e a partir dá então examinar o que
restou.
Em
seu primeiro grande livro “A
fenomenologia da percepção”, Merleau-Ponty
argumentou que a maneira como usamos o nosso corpo determina como
experimentamos o mundo. Assim, ele acreditava que todas as nossas ideias vêm de
impressões sensoriais que são
moldadas por certas regras do entendimento
humano.
Mas ele discordou
que essas regras fossem puramente mentais. Merleau-Ponty acreditava que o
entendimento humano é moldado por certas regras do nosso corpo. Por isso cada
pessoa experimenta o mundo diferentemente.
O principal
interesse de Heidegger era a existência (ou “ser”) em si, baseado na
questão fundamental da filosofia: “Por
que há algo em vez de não haver nada?”. A versão de Heidegger da
fenomenologia não separa o mundo exterior da consciência humana individual.
Ele achava
que não podemos nos separar do mundo porque em primeiro lugar somos todos “seres-no-mundo”. Com esse pensamento,
Heidegger quis se referir ao interesse ativo que as pessoas demonstram por tudo
o que percebem como: família, animais de estimação, política, história e o
futuro.
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