Não podemos
compreender a construção social da Sociologia, sem analisar a importância que
têm as instituições sociais para a
vida em sociedade. Estas são estruturas sociais organizadas baseadas em regras e procedimentos padronizados, socialmente reconhecidos, aceitos e
seguidos pela sociedade em geral. Entre elas estão: a Família, a Igreja, a Escola, a Empresa, etc.
Ao
observarmos qualquer uma dessas instituições sociais, verificamos que elas
subsistem graças a existência de regras
e procedimentos padronizados. E estas regras e estes procedimentos
padronizados dentro das instituições sociais objetivam fundamentalmente manter
a articulação interna do grupo e satisfazer certas necessidades da sociedade da
qual esses grupos sociais fazem parte.
Assim, as
instituições são formadas para atender a necessidades sociais de uma sociedade.
Elas são o modo de pensar, sentir e agir que cada pessoa, ao nascer, já
encontra pré-estabelecidas e cuja mudança é lenta e difícil.
Mas, vale
aqui indagarmos: qual a diferença entre grupos sociais e instituições sociais?
Apesar
de dependerem uma da outra, grupo e instituição são duas realidades distintas. Os
grupos sociais são reuniões de
indivíduos com objetivos comuns, envolvidas num processo de interação contínuo.
Já as instituições sociais, como
vimos anteriormente, se referem a regras e procedimentos que se aplicam a
diversos grupos. Podemos citar como exemplo as regras e as normas de conduta de
uma família, que, na maioria dos casos, são semelhantes.
No
entanto, vale salientar que há entre as instituições um mecanismo de interdependência, ou seja, uma
instituição não existe isolada das outras. Entre elas há uma relação tão
complexa de tal forma que qualquer alteração em uma determinada instituição
pode acarretar mudança nas outras.
Podemos citar
como exemplo as mudanças na configuração familiar no século XXI (não centrada em Pai + Mãe + filho). Essa
alteração institucional familiar tem acarretado em reorganizações dos sistemas
de outras instituições como a escola, a Igreja, a justiça, etc. A maioria das
escolas hoje já não mais celebram as famosas datas comemorativas (Dia dos Pais, das Mães) mas sim, o Dia da
Família, uma forma de se adequarem a essa nova realidade sociofamiliar dos seus
educandos.
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