A sociedade
se apresenta de forma líquida, sendo que as pessoas, cada vez mais, se
apresentam de forma não-natural. Seria isso uma característica da
contemporaneidade? Não sabemos, não temos certeza de nada. Tempo líquido, tudo
é instável.
Cada ser se
apresenta de forma singular, com uma característica que lhe é própria. Contudo,
somos todos a mesma matéria: átomos. Somos todos os mesmos elementos químicos e
somos, então, seres singulares. Somos humanos.
Criamos
artes, sinfonia, poesia, tecnologia. Isso nos distingue de outros animais.
Pense por si próprio: um animal, com 46 cromossomos, capaz de criar política,
ideologias, arte. Somos tão únicos, porém tão individualistas.
Qual é a
razão, o sentido, o objetivo, de estarmos aqui? Somos um caso evolutivo num
planeta qualquer? Partindo da teoria da evolução, sim. Somos um Ser com
destino? A existência, realmente, precede a essência? Já nascemos com essência?
Ou ela é fruto do nosso meio?
É
significativo dizer que modernidade passa por um fluxo instável, onde tudo é
velocidade. A reflexão é um ato heroico e cada vez mais difícil e raro de ser
ver.
Sentimos
pouco e mostramo-nos demasiadamente. Por qual motivo? Talvez por isso as
futuras gerações saberão o que foi a era da contemporaneidade nos livros de Filosofia
e de História.
Por: Emerson Araújo
Estudante do 3º ano médio – Escola Agrotécnica do Cajueiro
Campus IV – UEPB – Catolé do Rocha-PB
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