Poderíamos dizer que o trabalho existe para satisfazer as necessidades humanas, desde as mais simples até as mais complexas. No entanto, essa atividade humana nem sempre teve o mesmo significado, a mesma organização e o mesmo valor.

Nas sociedades tribais todos faziam quase tudo e as atividades relacionadas à obtenção do que as pessoas necessitavam para se manter (caça, coleta, agricultura e criação) estavam associadas aos ritos e aos mitos, ao sistema de parentesco, as festas e as artes, integrando-se, portanto, a todas as esferas da vida social. A organização dessas atividades caracterizava-se pela divisão de tarefas por sexo e por idade.

Na Europa Antiga e Medieval sempre muito desvalorizado, o trabalho não era o núcleo mais importante para orientar as relações sociais neste período. Estas se definiam principalmente pela hereditariedade, pela religião, pela honra, pela lealdade e pela posição em relação às questões públicas. Estes foram os elementos que permitiram que alguns vivessem do trabalho dos outros nesse período.

Na Antiguidade Grega e Romana era a mão de obra escrava que garantia a produção suficiente para suprir as necessidades da população. Os escravos nessas sociedades eram basicamente prisioneiros das conquistas e das guerras. Existiam, entretanto, trabalhadores livres como os artesãos e os camponeses que também eram explorados e oprimidos pelos senhores e proprietários.

Nas sociedades feudais existia o regime de servidão, onde os servos não gozavam de plena liberdade, mas também não eram escravos. Os servos e os camponeses livres eram os que trabalhavam. Os senhores feudais e membros do clero viviam do trabalho dos outros. A terra era o principal meio de produção e os trabalhadores tinham direito ao seu usufruto e ocupação, mas nunca à propriedade.
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